Morbidez libidinosa
Emerson
Gomes
Moribundo,
em teu palácio eis a tua nobreza
Sorrateiro
como desejastes...
Aprisionado
estás a tua profunda utopia maldita
Toma de um
formol e guarda tua juventude
Que a
velhice a ti espera
Para
sucumbirdes a uma pele enrugada
Malfadada a
uma subvida, sem libido...
Guarda-te
de teus dotes para os pôneis
Que se
alimentarão de tua insensatez mórbida