domingo, 17 de março de 2013
VERSOS INTIMOS
VERSOS INTIMOS
Ao deparar-me com tua luz
Silenciosamente meu cigarro apaga
Reluzente tua alma guia-me
E bruscamente a tristeza some
Delicadamente não suma novamente
Grude-me, segure-me, ame-me
Sutilmente ofereço um café
Com torradas e um pouco de salmão
Café, cigarro, sabor amargo
Mistura perfeita...
E com os sabores, o ofereço
Versos que não fiz
Versos que nunca omiti
Versos com suor, libido
Versos que não escrevo
Mas que se aventura
A uma dialética poética
De dois corpos amantes
Ao deparar-me com tua luz
Silenciosamente meu cigarro apaga
Reluzente tua alma guia-me
E bruscamente a tristeza some
Delicadamente não suma novamente
Grude-me, segure-me, ame-me
Sutilmente ofereço um café
Com torradas e um pouco de salmão
Café, cigarro, sabor amargo
Mistura perfeita...
E com os sabores, o ofereço
Versos que não fiz
Versos que nunca omiti
Versos com suor, libido
Versos que não escrevo
Mas que se aventura
A uma dialética poética
De dois corpos amantes
O AMOR DE LOLA POR LALINHO
O AMOR DE LOLA POR LALINHO
Mais parecia uma festa
A despedida daquela família
Todos de malas
prontas
Se despediam com alegria
Lola ao pé da carroça
Não se contentava, só chorava
Esperando uma maravilha
Do seu lado parecendo bem feliz
Um cachorro contente lhe lambia
Mas o pobre daquele bichinho
Pouca coisa ele sabia
É que a Lola ia se
mudar
Para um lugar bem distante
Que ninguém não conhecia
Lalinho seu cachorrinho amigo
Não gostava daquela tristeza
Chegou perto de sua amiga Lola
Latindo com muita destreza
Mas o coitado de Lanlinho
Seria ali abandonado
Disso Lola tinha certeza
O pai da menina Lola
Logo a carroça subiu
Gritou bem forte com ela
Olhou para o cacho e decidiu
Deixar o cachorro Lalinho
Sem rumo, sozinho, tristonho
E Dalí, sem querer ela partiu
Sua tristeza era tanta
Que até o céu chorou
Uma chuva bem grossa
Aliviava aquela dor
Mas o coitado do Lalinho
Parado, quentinho, todo triste
Querendo apenas seu amor
Lola não resistindo à saudade
Do carinho de seu Lalinho
Resolveu pular da carroça
E correr bem ligeirinho
Foi atrás do seu cachorro
Seu amor, seu companheiro
O seu verdadeiro amiguinho
Já toda encharcada da chuva
Com Lalinho foi encontrar
No outro lado do caminho
O cheiro dela começou a farejar
Ela de um lado feliz
Do outro, o rabo dele a abanar
Felizes foram se encontrar
Quando eles se encontraram
O sol voltou a raiar
Lola e Lalinho muito felizes
Começaram a se abraçar
No encontro, toda a floresta parou
Os bichos cantando e dançando
O amor festejavam a cantar
Sentiram a falta de Lola
Voltaram a sua procura
Perceberam o que tinham feito
Era uma tremenda loucura
Abraçaram Lola e Lalinho
Entenderam que o cachorrinho
Da família era formosura
Daquele dia pra cá
O amor voltou a reinar
No novo lar aqueles amigos
Podiam sempre brincar
Do amor de Lola por Lalinho
A família toda reunida
Passaram a se amar
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