Traduzir este blog

Pesquisar

terça-feira, 18 de agosto de 2015

SINAL VITAL


Sinal Vital

Não para nunca, bate toda hora...
Coração crescido de afeto que soa
Batida forte cheia de saudade...
Que bate, que chora, que pulsa
Oh taquicardia que maltrata
Que embala um sonho vivido
De outrora que libertava, achava
Mas parou...
Interrompendo um sonho para a velhice...
Bradicárdio, ainda bate, mas não para
Porque está vivo...
Tum... tá...             tum... tá...        tum... 
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Tá!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Cetim


Cetim

Ela queria só sentir o peso
E sentiu como nunca ...
É que com o peso  ela sentiu a dor
E não era na carne, nem no osso
Nem nas entranhas...
Era na alma e não passava, não cessava
E doía como uma matraca latejante
Triste tilintar de dor que pulsava
Que latejava, que enferrujava
Mas não quebrava e nem tinha fim
Então, lacrimejando, sorriu...
Se maquiou, se penteou, se vestiu
E com o cetim enfeitou seu pescoço

E dormiu sem peso, sem dor...

Visualização


Visualização

E parou..
Com um copo de água gelado
Esperou na janela silenciosamente...
Uma, duas, três, quatro horas
E de longe a fumaça avisava
O trem...
Piui, piui, piui, piui, piui, piui
E como numa risada sarcástica
Passou por outro trilho
Vagões cheios de bolhas
Que se esvaiam ao vento
Enfeitavam a paisagem urbana
Trem cheio, mas maneiro...
E da janela viu o trem parar
Silencioso, vazio e choroso...
Sem passageiros, oscilam os vagões

Que ao poucos se desprendiam e se perdiam

Profano

O homem quando entre os santos
Se move anti-Deus, profona...
Mesmo com sentimento puro
Que soberba as purezas rezas
Definha... sem misericórdia
Porque mesmo sendo um deus

Não ostenta nenhuma prece