BRANCO FIM
Theodoro de Sena
As esquinas são teu cetim
Onde os laços no cabelo
Entornaram em memórias
O azedo véu do zelo
Parte para longe
Como se as alianças da esmola
Dopassem a vitrola
Da vertente dor de ti
Pernas fechadas se ocupam
Daquele retalho de roupa
Carregando os versos da culpa
Nas formigas que se buscam
Em almejadas alegrias
Digo: foram-se os beijos de simetria