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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

BRANCO FIM





BRANCO FIM
 Theodoro de Sena
As esquinas são teu cetim
Onde os laços no cabelo
Entornaram em memórias
O azedo véu do zelo

Parte para longe
Como se as alianças da esmola
Dopassem a vitrola
Da vertente dor de ti

Pernas fechadas se ocupam
Daquele retalho de roupa
Carregando os versos da culpa

Nas formigas que se buscam
Em almejadas alegrias
Digo: foram-se os beijos de simetria