Embolo
E mesmo que venha o engasgo,
Toma de um tacho de alquimia
Que distorce a voz da tirania
Do malfadado discípulo
Dos olhos de que não vê
Sobra sob a chuva dura
A alma que cozida
ainda é crua
Alimenta o vulnerável miocárdio
E para longe o vulto do espasmo
Assombra o pensamento vil
Do coração que é frio,
E no gelo vai corroer
E entre todas as possíveis ações
O medo paira na válvula do coração
Sem a mínima coragem de mover