Traduzir este blog

Pesquisar

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BELA MORTE




BELA MORTE

De repente me deparo com algo
Que até então não sabia
Se me causaria medo ou não
Simplesmente fui arrebatada
E possivelmente, iludida a tal ação

Quisera eu ter o poder de contemplação
Mas, infelizmente só me restou a essa dura missão
E assim, delicadamente, apareço ou não ao seu bel prazer
mas  a de uma força superior a mim, a vós

e nessas idas e vindas, os sinos não param
zoam das almas inquietas, perturbadas
numas ondas sonoras de desesperos

e nessa melodia bela da vida embrutecida
vou me enfeitando, me arrumando
para uma acolhida fria, sombria

é chegado o dia, a grande hora de minha visita
E deliberadamente apenas exerço o que me confiam
E como numa coreografia de vidas, bailo
Levando-os ao ultimo estágio de vossas existências