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domingo, 14 de outubro de 2012

VERSOS ÍNTIMOS



VERSOS ÍNTIMOS
 
Ao deparar-me com tua luz
Silenciosamente meu cigarro apaga
Reluzente tua alma guia-me
E bruscamente a tristeza some
 
Delicadamente não suma novamente
Grude-me, segure-me e me ame
Sutilmente ofereço um café
Com torradas e um poço de salmão
 
Café, cigarro, sabor amargo
Mistura perfeita...
 
E com os sabores o ofereço
Versos que não fiz
Versos que nunca omiti
Versos com suor, libido
Versos que não escrevo
Mas que se aventura
A uma dialética poética
De dois corpos amantes