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sábado, 20 de outubro de 2012

ESTRANHEZA






ESTRANHEZA

Ao entrar na sala depara-se com os olhares
Que bifurcam uma sensação de tédio e prazer
Aos poucos os sentidos se apuram
E delineiam uma sensação de observância

Disfarçadamente não se entrega a estranheza sentida
E dirige-se a sua cadeira timidamente
Ah! que dificuldade entender aqueles olhares
Para-se e reflete-se sobre como estar
O que parecia estranho ao entrar na sala?
Um silêncio paira e novamente os sentidos agem
Olhares talvez comprometidos com os sons de torem
Ou quem sabe de um ar-condicionado falho e frio
E friamente é como aquelas pessoas estão
Estáticas como uma fotografia
E a cada piscar de olhos uma nova foto

Eis que surge um som externo
E estranhamente as pessoas se levantam
Trocam olhares e riem, simplesmente
Estou diante de um devaneio ou então
Uma simples ação de Moria – Deusa da loucura