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sábado, 14 de abril de 2012

Poesias felizes ou sofriadas, mas poesias.

Sem ação
Ainda não sei como agir
Ainda não sei como sentir
Ainda não sei...
E o tempo passa e você se maltrata
Louco para mostrar o que sabe
O que pensa, e de repente agir
Mesmo que inconsciente, mas falar
E não se calar,  e romper, bruscamente
E nada mais considerar: passado, presente e sonhos
E estagnar-se no seu eu, que ainda, também era do outro
E foi-se como o etílico beijo de uma serpente
Que te feriu e vai matando o sentimento  rapidamente.

Despedida
Dolorosamente  te digo
Vai... pra onde teu destino há de querer levá-lo
Pra onde a tua alma há de encontrar-se
Já que a minha te cansou, te atordoou

Tristemente te falo
Não há o que mudar, já que estás ansioso para encontrar
Um novo alguém que queres adotar
Pensar não hei de fazer, respostas sei que encontrarei
Saudades a minha alma terá

Em prantos vou me despedindo
Sem rumo... A casa em vazio
Sentindo teu cheiro, teu som, teu acalanto
Pudera eu mudar, e te esperar deitado
E me esconder pra me procurares
Como crianças que fomos

Lua Branca
Quando  o ser humano perde o controle sentimental,
O amor maltrata inconscientemente.
 Aí é dado o marco inicial para uma batalha
 A luz que resplandecia começa a ficar opaca
 Sombreando a alma enfurecida, descontrolada
 E dessa forma não se consegue enxergar nada mais
E o espelho está coberto pelas cinzas amorosas que se esvoaça
Num eixo só meu, calcificando minhas artérias e veias
De repente um despertar, uma luz.
E ao sentar no banco da penteadeira
E sentir o vento que sopra pela janela é possível
Mesmos sem alegria avistar uma luz que dar  paz.
Ah! É o luar meu companheiro inseparável,
Amigo incondicional dos prantos.


ACALANTO
Tão logo te digo, acalma-te!
O desespero atrairá sofrimento
Teu, meu, nosso, pensemos!
O amor paira em nossas vidas
E com coerência encontraremos paz

Quisera eu ter um poder
De acalentar teus prantos
Tuas angústias e te ninar
Num embalo das redes, dos sonhos,
Dos contos e a felicidade encontrar.