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sexta-feira, 29 de julho de 2011

INTERNET E O CONHECIMENTO

Já parou pra pensar no que seria o ser humano sem computador, sem internet, pois é, acredita-se que não consigamos imaginar essa realidade. Como nos acostumamos com o bom. Assim a internet é um meio onde podemos encontrar o que aspirarmos.
É só acessar um site de busca e pronto. O mundo está a nossa frente, aos nossos olhos e o conhecimento nunca se mostrou tão presente e interativo. Aí, a idéia de aldeia global se intensifica e mostra ao mundo que o outro lugar talvez distante, o conhecimento não adquirido e o desconhecido estão a apenas um simples click. É isso mesmo. Clicou, abriu.
Mas se observamos poucas pessoas fazem uso da internet para a formação continuada, seja qual for à área e necessidade. Por incrível que pareça o supérfluo se enraíza, bloqueando os suspiros dos sites, blogs, portais que prezam pelo conhecimento interativo e de fácil acesso. Essa faceta que se mostra tão corriqueira pode ser conseqüência de um processo multimídia que envolve em uma única ferramenta uma gama de ações que podem levar o indivíduo a uma equivocada certeza de que o que acessa é o correto e absoluto.
      Marco Antônio de Almeida, em seu artigo Informação, tecnologia e mediações culturais, publicado na revista: Perspectivas em Ciência da Informação, enfatiza que As mídias sociais (alguns as denominam plataformas sociais) possuem algumas características que as diferenciam fundamentalmente das mídias tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio. Basicamente, as mídias sociais dependem da interação entre pessoas, porque é a partir da discussão e da integração entre elas que o seu conteúdo será construído e compartilhado, usando a tecnologia informacional como recurso. Podem ser encaradas, portanto, como ferramentas online projetadas para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Compreendem assim atividades diversificadas que integram tecnologia, interação social e a construção/circulação de textos, fotos, vídeos e áudios.
 Diante disso, podemos evidenciarmos que tanto a interação como a forma pela qual a informação será apresentada vai depender das perspectivas e concepções de mundo da pessoa ou grupo que compartilhou esse conteúdo. Assim podemos aceitar que interagir com o outro é um fator gerador de conhecimento. Mas é preciso ressaltar que esse diálogo não pode ser vazio, mas dotado de um conhecimento propício a gerar outro conhecimento.
Portanto, não percamos tempo, cliquemos em busca do novo, pesquisemos. Afinal de contas, nessa idéia de globalização o futuro é processual e ir de encontro a ele é se mostrar um pesquisador presente e atuante na busca da visão de futuro que sonharmos. 

Referência:  
ALMEIDA, M. Informação, tecnologia e mediações culturais. Perspect. ciênc. inf. vol.14 no.spe Belo Horizonte  2009.